A Associação de Famílias e Amigos dos Utentes do Departamento de Psiquitaria e Saúde Mental do Centro Hospitalar do Baixo Vouga é desafiada a participar nas reformas da saúde mental.
A criação de uma voz junto dos centros de decisão é tida como fundamental para qualificar as condições de tratamento.
Mensagem deixada na apresentação da RiaMente.
Miguel Xavier, coordenador nacional das Políticas de Saúde Mental, que acompanha a execução do Plano Nacional de Saúde Mental, deixou o desafio no dia em que a nova associação se apresentou à sociedade civil.
O médico diz que só os profissionais não conseguem mudar o sistema.
Apelou à sociedade civil para fazer pressão em defesa da dignificação dos cuidados.
Revela que o país ainda tem défice de estruturas para tratar bem os doentes (com áudio)
Carla Jesus, presidente da Associação de Famílias e Amigos do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, quer levar a voz dos utentes ao Conselho Local de Saúde Mental.
Lembra que as famílias afetadas pela doença mental vivem em sofrimento e precisam de ter voz na resolução dos problemas (com áudio)
O futuro da saúde mental é o foco da associação RiaMente.
A sessão de apresentação deixou promessa de trabalho para o futuro com a chamada de .
Das entidades públicas fica o anúncio de investimento nesta área.
O Plano Nacional dispõe de 85 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência para criar unidades de internamento (4), residências para utentes de psiquiatria e centros de responsabilidade integrados (15).
Margarida França, administratora do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, confia que a associação agora criada vai ajudar a atingir objetivos e metas traçadas para uma área que exige valorização (com áudio)