A Associação Portuguesa de Educação Ambiental expande o projeto MAPeAR dedicado ao Mapeamento Ambiental Colaborativo da Qualidade do Ar e Ruído com mais escolas envolvidas.
2021 promete ser ano para mais atividades no âmbito dessa monitorização.
A associação espera chegar a um mínimo de 30 instituições no final do próximo ano, entre escolas de Ensino Básico e Secundário, Universidades, Institutos Politécnicos, Associações e Organismos de poder local.
O Projeto MAPEAR foi financiado em 2020 pelo Fundo Ambiental - linha Saúde de qualidade e cidades e comunidades sustentáveis - e tem como objetivo a promoção da literacia socioambiental, na comunidade escolar, sobre os impactos do ruído e da poluição do ar nos metabolismos urbano e humano.
O projeto será ampliado pela ASPEA em 2021, possibilitando a participação de mais escolas.
Através da ação final do projeto MAPEAR em 2020, o concurso de projetos, serão oferecidos kits de sensores de partículas às 30 primeiras candidaturas, o que permitirá a expansão da rede do projeto MAPEAR com dezenas de novos parceiros para 2021 e anos seguintes, bem como a continuidade do projeto.
Os dispositivos fixos de medição da concentração de partículas no ar foram instalados num local em contacto com o ar exterior, dentro das imediações de uma escola ou num dos núcleos da ASPEA.
Já os dispositivos móveis, foram usados para medir as concentrações de partículas e intensidade de ruído em percursos pré-definidos.
No final de Novembro realizou-se um Seminário Nacional MAPEAR de “Boas Práticas Ambientais em Ar e Ruído” na transição para as cidades e comunidades sustentáveis.
Contou, em formato online, com 78 participantes na exposição dos trabalhos realizados pelos alunos e docentes. E houve palestras sobre a temática da qualidade do ar e o ruído ambiente em cidades, uma oficina de Storymaps e ainda um momento cultural protagonizado pelo percussionista Tiago Manuel Soares.