Críticas dos partidos de esquerda e do Movimento Independente à gestão do sector do turismo em Aveiro, na última sessão da Assembleia Municipal aveirense, realizada na passada sexta-feira. Jorge Nascimento (MIJPA) disse que Aveiro "perdeu uma oportunidade de valorizar a taxa turística" e considera “despropositado que a autarquia se gabe da imagem positiva e do balanço que esse facto deu ao turismo aveirense”. O Deputado fala dos custos que a actividade tem para o erário público e defende que poderia ser hoje uma “ferramenta útil”. A taxa “não seria um sacrifico para o turista porque uma viagem de barco custava 5 euros e hoje custa 10 euros. Foi uma perda de receita grave”, referiu. Ribau Esteves afirma que nunca atribuiu ao “fim da taxa” à razão para o crescimento do turismo mas como sendo uma condição para uma “imagem mais positiva”. (com áudio) Filipe Guerra, do PCP, adiantou que continua presente a preocupação pelo impacto da taxa no turismo. “Estamos preocupados com as características da navegação nos canais porque, a este ritmo, pode prejudicar o património municipal. A Câmara não pode gastar 'milhões' na recuperação dos muros e comportas da Ria, com frequência”, vincou. Paulo Marques, do CDS-PP, saiu em defesa da maioria para defender uma “dinâmica positiva instalada”. “É uma pena que a oposição esteja sempre a falar mal sem fundamento”, disse no debate político, na passada sexta-feira, na Assembleia Municipal de Aveiro.