O autor do livro “Os algoritmos e nós” entende que as questões associadas a este tema não são novas mas entraram em força na vida dos cidadãos com a eclosão da ligação à tecnologia massificada pelas redes sociais e aplicações móveis.
Paulo Nuno Vicente apresentou o livro, este fim de semana, em Ílhavo, e este foi o mote para a conversa sobre o tema.
A obra, que integra a coleção de ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos, é uma reflexão em torno do impacto dos algoritmos e das suas aplicabilidades, nomeadamente, na inteligência artificial.
Primeiro, num circuito que foi meramente tecnológico mas nos últimos 25 anos por uma ligação direta aos cidadãos através dos dispositivos tecnológicos, o tema é hoje desafio da literacia digital.
Paulo Vicente adianta que a Europa é um mercado mais regulado que dá garantias mas há no mundo blocos que procuram fazer dos dados uma “arma” dos novos tempos.
E é com esta noção que os utilizadores devem conhecer as lógicas de funcionamento de algoritmos e dos agentes que trabalham todo o processamento de dados (com áudio)
O livro analisa a vida social dos algoritmos e a urgência de uma literacia sobre as tecnologias de Inteligência Artificial.
A conversa mantida este sábado na Biblioteca Municipal de Ílhavo abordou a importância e a atualidade do tema.
Participaram Paulo Nuno Vicente, Vasco Lagarto (TICE) e Nelçson Zagalo (Digimedia da UA) numa partilha de conhecimentos sobre a vida na era digital (com áudio).