As chamas voltaram à zona serrana do concelho de Águeda e a área de intervenção do Projeto Cabeço Santo foi atingida.
Segundo cálculos apresentados pela associação Quercus, o incêndio aconteceu na passada sexta, de madrugada, e atingiu cerca de 8 hectares de área de intervenção tendo ardido uma área de 4 hectares plantada esta época com mais de 1500 árvores e arbustos.
Este incêndio, em Belazaima do Chão, surgiu em noite de intenso vento de nordeste e, segundo a Quercus, pode denotar “intenção destrutiva”.
Ainda assim a associação ambientalista diz que um dos corredores ecológicos ribeirinhos de folhosas (essencialmente carvalhos) que o projeto criou desde 2009 “funcionou efetivamente na sua missão de deter o fogo”. Um teste forçado mas que deixa bons indicadores.
Conclui que é necessário criar zonas “estratégicas” de redução de combustíveis que dificultem a progressão do fogo.
“Sobretudo onde a predominância do matagal, naturalmente suscetível, é um elemento intermédio e temporário na evolução do ecossistema. Nas zonas de carvalhal foram também os fetos, com um ciclo anual de vida que culmina numa massa seca importante, que alimentaram o fogo. Triturá-los no Inverno é uma medida positiva”.
Na leitura feita depois desse sinistro, a Quercus afirma que é necessário aumentar a vigilância em condições meteorológicas adversas.