A Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha continua o esforço pela melhoria das condições de manuseamento de produtos nos terminais do Porto de Aveiro e a última reunião com a CIMPOR voltou a deixar a direção da associação confiante na melhoria dos processos . Humberto Rocha e João Vilarinho conversaram com três Administradores da Cimpor, alguns ligados às Operações Portuárias e movimentação de produtos, e além das questões ligadas ao petcoke foi abordado também o problema das poeiras libertadas pela movimentação de clinquer.
“Quanto ao Petcoke foi afirmado que a barreira eólica, por nós apresentada, será construída, mas que estão a estudar qual a sua dimensão em altura e a distância a que deve ficar das pilhas do produto, garantindo que em Julho terão a decisão tomada. Perante a nossa insistência na urgência dessa barreira contra os ventos dominantes, que atuaria ao mesmo tempo nas poeiras do Petcoke e do Clinquer, asseguraram-nos que, até à sua implementação, iriam reforçar as medidas já adotadas, como sejam, a utilização do canhão de água pulverizada em contínuo (quando houver movimentação do produto), o transporte em barcos mais pequenos, até 10.000 toneladas, a retirada do produto do cais num prazo mínimo, a cobertura e limpeza dos camiões, a presença dum funcionário da Cimpor, a paragem imediata das cargas e descargas quando o vento estiver mais forte (o que foi definido como quando o vento levantar poeiras)”.
Na questão do clinquer, principal componente dos cimentos que é manuseado ao ar livre, a CIMPOR terá deixado garantidas de agir junto do operador Socarpor para indicar “medidas mitigadoras da formação de poeiras”. Suspender a movimentação em dias de vento forte e aprofundar os cuidados com os baldes das gruas e das pás carregadoras foram soluções apontadas.
Foto: estivadores aveiro