A Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha esteve representada na verificação da operação de descarga de Petcoke no Porto de Aveiro. Humberto Rocha, Presidente da ADIG, assume que “ficou mais tranquilo” com as medidas adotadas mas voltou a lembrar que “é indispensável” a colocação duma barreira contra os ventos dominantes de Norte e Noroeste. Os representantes da Cimpor terão garantido que iriam estudar tecnicamente esse projeto.
Os dirigentes associativos estiveram no Porto de Aveiro onde constataram a presença de uma embarcação de porte mais reduzido “sendo depositado menos produto no cais”. “A descarga fazia-se cuidadosamente, levando o balde da grua até ao contacto com a pilha e só depois era aberto e, ao mesmo tempo, era para aí direcionado um jato de água de alta pressão para evitar as poeiras. Simultaneamente havia um canhão de água pulverizada, a funcionar continuamente, sobre a pilha de Petcoke, evitando a dispersão de partículas. Os camiões, de imediato, eram cobertos, evitando perdas pela estrada. As rodas dos veículos serão lavadas, mas com o cuidado de evitar escorrências para a Ria”.
A ADIG afirma que se todas as manobras de carga e descarga do Petcoke continuarem a ser feitas desta forma “haverá uma melhoria substancial na qualidade de vida das populações”, congratulando-se com a presença de um funcionário da Cimpor em permanência, a fiscalizar todas as etapas do processo e da garantia, dada pelo Dirigente da Socarpor, de que tudo será feito para cumprir com as normas de movimentação deste tipo de produtos.