As políticas públicas no futuro dos cuidados à pessoa mais velha vão estar sujeitas a atualização permanente como forma de se ajustarem às mudanças sociais.
Rosa Marina Afonso, da Universidade da Beira Interior, membro do RISE- Health, a maior unidade de investigação em Portugal, assume que as receitas do passado já não respondem a todos os desafios do presente e muito menos do futuro.
A investigadora fala na necessidade de “ajustamento” em diferentes planos.
Uma mudança que começa, desde logo, no formato das famílias, e no peso que os diferentes estratos etários assumem nas sociedades.
E na necessidade de compreensão para um compromisso entre gerações (com áudio)
Declarações, esta terça, no encontro de políticas públicas realizado pelo Município de Ílhavo na Vista Alegre.
A investigadora considera que há desafios que variam de país para país de acordo com o estádio de desenvolvimento.
Portugal está num plano que deve orgulhar quem debate e reflete as questões do envelhecimento.
Sinal de evolução e selo de garantia pelo estado social que tem sido pilar no cuidado dos mais desfavorecidos e dos mais frágeis.
A investigadores diz que é o mérito de não deixar ninguém para trás os esquecido (com áudio)
Saber cuidar é resultado de um contrato entre gerações mas também de uma compreensão sobre as necessidade do outro.
O respeito pelas diferentes condições de vida e o respeito pelo próprio desenvolvimento humano só é possível se a capacidade de olhar o outro for uma construção também pessoal.
Rosa Afonso admite que cuidar é também processo de crescimento pessoal (com áudio)