Ao terceiro dia, o Festival do Bacalhau recebe a Póvoa de Varzim como município convidado na edição deste ano.
A comitiva, constituída por Luís Diamantino, vice-presidente do município, Luís Ramos e Sílvia Costa, ambos vereadores, deverá chegar ao recinto do festival, no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, às 15h30, para uma cerimónia de receção que se realizará no Pavilhão Âncora.
A delegação inclui um chef que vai preparar um showcooking de um prato de bacalhau.
Rui Santos, do restaurante Villa Mendo, da Póvoa de Varzim, vai estar às 18h00, no Pavilhão Âncora, para preparar Migas de Bacalhau da "Conserveira Poveira", com tomate coração de boi da Póvoa, grão-de-bico, rúcula e broa aromatizada.
O convite realizado ao Município de Póvoa de Varzim surge na sequência do ciclo iniciado, no ano passado, com o convite a Viana do Castelo, motivado pelas tradições piscatórias e pela participação da sua comunidade na pesca do bacalhau.
Pelas memórias sociais que daí advém, Póvoa de Varzim é, também, um município que habitualmente tem uma forte presença na Festa dos Bacalhoeiros, que se realiza, este ano, a 28 de setembro.
Além das atividades habituais, o dia vai ficar marcado pelo espetáculos dos GNR no palco principal.
A abertura do festival, na quarta, acentuou a importância da gastronomia na dinamização do turismo.
O autarca de Ílhavo refere tratar-se de uma aposta essencial que garante respeito pela memória da tradição pesqueira e que alavanca a economia local (com áudio)
João Campolargo aproveitou a abertura do Festival do Bacalhau para destacar a mobilização social.
O autarca realça a participação de mais de 500 voluntários numa organização que é, também, momento de reunião da comunidade (com áudio)
Nuno Cardoso, Grão-Mestre da Confraria Gastronómica do Bacalhau, fala de uma edição especial a celebrar os 25 anos da confraria.
Em entrevista à revista Evasões assume a marca cultural de um evento que liga diferentes gerações.
“Não deixar cair no esquecimento toda aquela que foi a epopeia dos nossos povos na pesca do bacalhau, nos longínquos mares da Noruega e do Canadá. A missão passa por manter viva essa vida valente e dura que foi a dos que por lá andaram e nos traziam para a mesa o saboroso bacalhau”.
Foto: CMI
