A Escola João Afonso vai servir para testar uma medida experimental para melhorar a segurança e a mobilidade na entrada da escola.
Com o objetivo de testar soluções para melhorar a segurança e conforto nas entradas escolares, a Escola João Afonso embarca numa experiência pioneira em Aveiro de criar, de forma provisória, um perímetro escolar sem carros no acesso à entrada principal da escola, a Rua de Santiago.
A equipa da Rota Segura para a Escola, o projeto que venceu o Orçamento Participativo da CMA, previa já a criação de uma área pedonal, livre de carros na entrada da Escola João Afonso.
No sentido de se analisar a possibilidade desta alteração no futuro, será feita, em estreita colaboração com a direção da Escola, a Associação de Pais, a PSP, o Agrupamento de Escolas de Aveiro e a Câmara Municipal de Aveiro, esta experiência de criação de uma envolvente escolar sem carros, encerrando a Rua de Santiago ao trânsito entre os dias 24 e 28 de maio.
O objetivo é que os alunos tenham uma área maior e livre de carros e que os que chegam de carro possam ser deixados pelos adultos nas zonas 4 e 5 (Beijo e Tchau) e, o percurso até à entrada na escola seja feito a pé em segurança até à escola.
É uma forma de demonstrar um espaço envolvente à escola mais amigável e seguro para que os alunos ganhem autonomia na viagem casa/escola/casa, ajudando a toda a comunidade escolar, e em particular os pais dos alunos, a alterar a percepção que têm de segurança e ajudando a alterar os hábitos de mobilidade.
“Este pretende ser o primeiro passo para a construção de uma envolvente mais segura e saudável para os alunos e para toda a comunidade escolar e, ao mesmo tempo, tornar mais fluído o tráfego na envolvente da João Afonso”.
Foi criada uma equipa de voluntários que darão todo o apoio à implementação desta iniciativa. Esta equipa é constituída por alunos, pais e professores.
Desta forma todos os que se deslocam de bicicleta e a pé para o local, terão uma envolvente mais tranquila e segura.
De igual modo, serão evitados os ajuntamentos à porta da escola, pouco adequados ao período de pandemia que vivemos.
foto: DA
