O Ars ad Hoc abre a 7ª temporada com “Pierrot Lunaire” no Alentejo.
A formação da Arte no Tempo, criado em Aveiro, funciona como divulgador de música numa fusão entre clássico e contemporâneo.
No próximo domingo, dia 29 de Setembro, o ars ad hoc dá início à sua 7ª temporada, na companhia da soprano Ana Caseiro, assinalando o 150º aniversário do nascimento de uma das mais marcantes figuras do século XX musical.
Num concerto de entrada livre que terá início às 16h00, na Academia Internacional de Marvão para a Música, Artes e Ciências, o grupo de música de câmara da Arte no Tempo interpreta a singular e incontornável Pierrot Lunaire Op. 21 [1912], de Arnold Schönberg (Viena, 13. Setembro. 1874 – Los Angeles, 13. Julho. 1951), numa matiné que abre com uma transcrição do belga Tim Mulleman para quinteto pierrot do Prélude à l’après-midi d’un faune [1894], de Claude Debussy (1862 – 1918)
Na companhia da soprano Ana Caseiro, o ars ad hoc interpreta “Pierrot Lunaire”, op. 21, assinalando o 150º aniversário do nascimento de Arnold Schönberg (1874 - 1951).
Contrariamente à prática comum, o ars ad hoc fá-lo sem maestro, como tem vindo a fazer com todas as obras.
No domingo seguinte, 6 de Outubro, Ana Caseiro e ars ad hoc apresentam a mesma obra no Auditório de Serralves, onde o grupo realiza residências artísticas desde 2021.
Com programação de Diana Ferreira, o ars ad hoc é formado por músicos que, depois de se terem notabilizado em Portugal, complementaram os seus estudos no estrangeiro e apresenta, actualmente, uma temporada regular com 3 programas na Fundação de Serralves (Porto), à qual se acrescenta a participação nas bienais da Arte no Tempo, no Teatro Aveirense, e em diferentes festivais nacionais, bem como a apresentação de programas ‘clássico vs contemporâneo’ em diferentes localidades, com o apoio do Banco BPI | Fundação ‘la Caixa’.
Paralelamente, realiza audições comentadas para escolas do ensino regular na região de Aveiro, no âmbito do programa ‘crescer com a música’, da AnT.
O ars ad hoc concentra-se na interpretação de nova música para diferentes formações, com e sem electrónica, interpretando e estreando regularmente obras de compositores nacionais e estrangeiros, trabalhando sempre que possível em contacto directo com os criadores que, por vezes, escrevem música propositadamente para este agrupamento