Os municípios de Vagos, Albergaria-a-Velha e Oliveira do Bairro avançam para novo concurso de recolha de lixo com preço revisto.
Depois de um ano 2019 que terminou sem desfecho no concurso e com o prolongamento da presença da concessionária Luságua, no terreno, até à entrada de novo operador, os municípios ajustam os valores do concurso.
O prazo da concessão passa de cinco para 4 anos, renovável por mais três, e há corte em aspetos considerados “gorduras” que poderiam inflacionar o preço como a exigência de viaturas novas ao serviço da recolha.
Passa de 4,5 milhões para 6,3 milhões a que acresce o IVA.
O autarca de Vagos diz que se aproximam novos tempos na gestão do lixo e é prudente apostar na recolha seletiva uma vez que grande parte dos custos estão centrados no tratamento e não na recolha (com áudio)
Este processo começou com a rescisão da concessão com a Luságua, por mútuo acordo, e com as autarquias a gerirem o dossiê para uma transição o mais suave possível.
A empresa manteria a prestação dos serviços até 31 de março de 2020, no caso do município de Vagos, e até 31 de maio de 2020, nos municípios de Oliveira do Bairro e Albergaria.
Silvério Regalado regista mesmo a melhoria no serviço prestado em fase de transição e diz que tudo seria diferente se esses índices de qualidade tivessem tido garantidos no âmbito da concessão (com áudio)
O novo concurso obriga a revisão de preço uma vez que as 11 propostas apresentadas acabaram excluídas por ultrapassarem o preço-base proposto pelos municípios.
Uma empresa entregou a proposta fora do prazo e duas apresentaram uma declaração de não apresentação de proposta.
O concurso deste ano envolvia um valor de cerca de 4,5 milhões de euros mas as empresas apresentaram orçamentos bem superiores.
Em 2015, o concurso que deu vitória à Luságua envolvia valores na ordem dos 2,5 milhões de euros.