Alberto Souto defende que é necessário “sonhar com realismo” o futuro de Aveiro. O antigo autarca foi a figura central na convenção autárquica e deixou vincado que o PS deve ir para as freguesias perceber os anseios da população e definir prioridades. Deixou como ideias a ligação Aveiro – Águeda (ainda por concretizar), o aproveitamento de novas áreas navegáveis na ria e a criação do parque de Sá Barrocas (com áudio).
Souto deixou, ainda, uma crítica a Ribau Esteves por considerar que a ação não acompanha o ritmo do discurso. “Temos um autarca que demorou três anos para construir a rotunda de Verdemilho. Nas nossas mãos teria demorado três semanas. Tenho a certeza que o Eduardo Feio que foi vereador do pelouro não levaria mais de três semanas mas é o que temos”.
O aproveitamento do espelho de água, na ligação à Universidade e a Ílhavo (Malhada), e a utilização dos terrenos da antiga lota foram aspetos abordados por Alberto Souto. “Tornar navegável o lago do Paraíso. Pensei que o conseguia fazer mas não consegui. Cidades que têm à sua porta, no centro, um plano de água como aquele e não o aproveita é um desperdício”.
Alberto Souto defendeu a captação de independentes para o projeto socialista colocando-se como apoiante mas rejeitando o papel de candidato. A concelhia reafirma que vai encontrar um candidato capaz de disputar a eleição para vencer. Depois de ter assumido alguns nomes, Manuel Sousa diz que a reserva passa a ser nota neste processo de preparação. O líder da concelhia não quer "queimar nomes na praça pública".
Os participantes na Convenção gostaram da experiência mas defendem que é necessário “maior mobilização”. Da distrital chegou a palavra de confiança e apoio ao projeto. Jorge Sequeira, vice-presidente da distrital do PS, criticou a liderança de Ribau Esteves. “É absolutamente revelador do vazio de incompetência apresentar como bandeira a primeira Câmara com um Plano de Ajustamento Municipal no Tribunal de Contas. O normal era que o tivesse evitado”.