Deputados do PSD eleito por Aveiro reclamam contribuição para “reerguer o tecido económico e vida das pessoas” após incêndios devastadores.
Luís Montenegro, Amadeu Albergaria e Susana Lamas foram recebidos, esta terça-feira, no Comando Distrital de Operações de Socorro de Aveiro (CDOS), para se inteirarem das consequências dos graves incêndios que assolaram o distrito nos últimos dias.
Não tendo havido vítimas mortais a registar no distrito, os deputados afirmam que o cenário é devastador, nomeadamente pela perda de bens e pelos prejuízos causados ao tecido económico.
No final do encontro com António Ribeiro, comandante distrital do CDOS, Luís Montenegro sublinhou a importância desta iniciativa, que permitiu inteirar-se do que aconteceu nos últimos dias.
“Felizmente, não temos vítimas mortais a registar, mas a dimensão da tragédia é assustadora. Muitas pessoas ficaram sem casa ou sem bens essenciais. Ficamos a conhecer algumas das deficiências do sistema detetadas, que nos devem fazer refletir e preparar o futuro”.
“No distrito de Aveiro, não havendo mortes a lamentar, há muita gente que ficou sem casa e outros bens, e há danos profundos a nível empresarial, há muita gente que ficou sem trabalho” regista Luís Montenegro, sublinhando que “reerguer o tecido económico é tarefa árdua, para a qual todos temos de contribuir”.
Para o deputado aveirense, “sem dúvida, o Estado falhou de forma clamorosa na segurança dos seus cidadãos, deixando um rasto de preocupação com este flagelo e as suas consequências”. Luís Montenegro classificou de “monumental” a dimensão da tragédia, que resultou “num número de mortes inexplicável”.
“Quatro meses depois de Pedrógão, vivemos a reedição do horror, pessoas a não conseguir fugir da morte, o Estado a falhar e o primeiro-ministro incapaz de pedir desculpa e de encontrar respostas ao sofrimento e à insegurança das pessoas”, concluiu Luís Montenegro.