António Aguiar (na foto) assume erros de gestão mas diz que o caso das penhoras está a ser exponenciado devido às eleições autárquicas.
O autarca da freguesia de São Jacinto que viu Câmara e Assembleia aprovarem, por maioria, a resolução do contrato e reversão da delegação de competências com a Junta de São Jacinto revela que o problema poderia ser gerido de outra forma.
O discurso em Assembleia Municipal procurou justificar a existência de penhoras em casos pontuais mas lamenta que se afirme que a Junta, em si, está penhorada.
António Aguiar explica que duas já estão pagas e outras estão a ser negociadas (com áudio).
Com contas ainda por aprovar e credores a reclamarem em tribunal o pagamento de verbas, o presidente de Junta assumiu em sua defesa que, no limite, o dinheiro da Câmara poderia seguir diretamente para o pagamento dessas dívidas por ordem judicial.
Em qualquer dos casos, segundo António Aguiar, sem necessidade de estar a dar “má imagem”.
O PS insiste na tese de desgaste ao atual presidente e recandidato do PS ao lugar de presidente da Junta.
A bancada na Assembleia Municipal saiu em defesa do presidente da Junta.
Marques Pereira diz que a maioria quis fazer uma encenação num tema que poderia ter merecido outro tratamento.
Da bancada que suporta o autarca eleito pelo PS saiu essa declaração de apoio público (com áudio)
António Aguiar enfrenta uma situação difícil com gestão agravada por penhoras que cativam receitas das transferências da Câmara para a Junta e uma dissidência da tesoureira da Junta que chumbou as contas.
Ribau Esteves manteve o seu discurso sobre a questão salientando que se trata de um tema jurídico e não político.
E rejeitou as acusações de estar a orquestrar uma encenação para “queimar” o presidente de Junta.
Assegura que fez o possível para evitar o problema até ao momento em que as ordens do Tribunal chegaram aos serviços da Câmara (com áudio)