O Ministro do Ambiente assumiu o desassoreamento da Ria de Aveiro como prioridade atendendo aos apelos da Comunidade Intermunicipal e dos municípios da região e abriu a porta à possibilidade da CIRA vir a funcionar como entidade gestora nessa área de gestão.
O desassoreamento da ria vai custar cerca de 19 milhões de euros e o Ministro acredita que haverá fundos europeus disponíveis para a operação mas tudo vai depender de uma reprogramação que terá de ser garantida junto das autoridades comunitárias. Já quanto à descentralização da gestão, Matos Fernandes deixou o desafio às autarquias (com áudio).
A experiência na Polis foi defendida como capital a não desperdiçar. Ribau Esteves assume o desafio de liderar a gestão da ria. “Quero reiterar todo o empenho e disponibilidade em continuar a ser parte deste processo. O Governo decidirá o modelo. Damos contributos sabendo que aprendemos que somos importantes no processo. E essa importância tem que ser utilizada”.
Os discursos da inauguração das obras de proteção da Orla Costeira ficam marcadas pelos apelos diretos lançados pelos autarcas para que o Governo assuma intervenções de fundo em defesa da costa. Fernando Caçoilo (Ílhavo) deu o mote sugerindo que é preciso apostar mais em obras pesadas e menos em obras de emergência.
“Diria, sr Ministro, que a costa deve ser desígnio nacional. É nesta faixa litoral que está parte da riqueza e parte da população. Há necessidade de haver tratamento em toda a defesa da costa, de forma integrada e organizada, para evitar de remendos atrás de remendos”.