O uso de palavras em tom coloquial, a escolha de expressões na resposta política e o tom do discurso crisparam a sessão da Assembleia Municipal de Ílhavo no arranque da agenda de Fevereiro.
Uma das expressões utilizadas por João Campolargo funcionou como “rastilho” e incendiou a Assembleia.
Num apelo à calma, o autarca disse que havia “falta de medicação”.
“Espero que estejam mais calmos. Isto está tudo muito nervoso. Já uma vez disse que se calhar falta aqui alguma medicação. Continuo a notar isso”.
Bancadas do PSD e do PS saíram em defesa da honra.
Pedro Martins considera que foi usada uma “expressão infeliz” e “ofensiva” e que ultrapassa os limites do aceitável.
Flor Agostinho, do PSD, considera que o autarca de Ílhavo não responde às perguntas e usa palavras que não são próprias de um presidente (com áudio).
No rescaldo dessa troca de palavras, o presidente da Mesa, Paulo Pinto, foi obrigado a lançar apelo à contenção dos deputados municipais e dos autarcas que respondem pela sua gestão (com áudio)