O PS fala em “imprudência e vontade de protagonismo” do Presidente da Câmara Municipal para que o Município tivesse associado a sua imagem ao que considera o “óbvio insucesso de um evento para o qual uma entidade municipal não deveria ter sido mais do que um simples parceiro”. Esta a posição da concelhia de Aveiro ao folhetim da organização do Festival de Música Portuguesa que amanhã deveria começar em São Jacinto.
Pires da Rosa salienta que o autarca de Aveiro quis aparecer na fotografia e fica ligado à organização mas não deu a cara pelo cancelamento. “De facto, seria de esperar uma reposta cabal por parte do sr Presidente da Câmara sobre os últimos acontecimentos que dão conta do cancelamento de um evento que se anunciara em conferência de imprensa com pompa e circunstância e, com direito a discurso e fotografia para a posteridade”.
Além de tornar pública a sua “surpresa” pelo adiamento e eventual cancelamento, o PS considera que num evento desta natureza “independentemente de poder ser mal ou bem desenhado do ponto de vista comercial, não deve ter nunca como (co)organizador uma entidade pública a não ser nos casos em que esta assuma desde o seu início todo o controlo e responsabilidade pela sua organização”.
A reprovação inicial do nome do festival dá aso a que o PS fale de imagem de verdadeiro «TugaFest» numa apreciação negativa de impacto negativo para o Município cuja intenção era promover a zona balnear de São Jacinto.