A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro vê com preocupação que o acordo de parceria Portugal 2030 não inclua a obra de ampliação do Hospital Infante D. pedro.
Cresce o receio dos autarcas de que este projeto entre em "zona de risco".
Nesse parecer, as autarquias realçam que se repete a lacuna verificada com o Plano de Recuperação e Resiliência que ignorou a obra do hospital.
“Como exemplo expressivo e inacreditável é a exclusão de elegibilidade de edifícios hospitalares, o que deixa de fora a principal prioridade da Região de Aveiro, assumida por todas as Forças Vivas: a ampliação e qualificação do Hospital de Aveiro com Centro Académico Clínico no âmbito do Centro Hospitalar do Baixo Vouga. O respeito pela vontade dos quase 400.000 Cidadãos da Região de Aveiro exige que este objetivo seja elegível ao financiamento do Portugal 2030”, sublinham os 11 presidentes de Câmara.
É a segunda oportunidade falhada para garantir o financiamento que o Governo diz estar garantido em fundos europeus. Os autarcas reagem e temem pelo futuro deste projeto considerado estruturante.
Os autarcas dizem que no atual contexto é impensável secundarizar a Saúde.
“Neste contexto torna-se incompreensível que não se use o Portugal 2030 para corrigir o erro cometido no PRR”.
Os autarcas pedem, ainda, mais poder decisão na gestão de verbas e mais dinheiro para políticas de proximidade.
E que se estude a viabilidade de integração no CHBV dos Hospitais de Ovar e Anadia.
No parecer ao acordo de parceria, os 11 municípios da região fazem a defesa de um plano “verdadeiramente nacional”, que promova o “investimento público e privado no âmbito dos Objetivos Políticos definidos” e que assuma a “partilha do poder de decidir quais os projetos a financiar entre o Governo Nacional, os Governos Regionais da Madeira e dos Açores, e os Municípios e suas Comunidades Intermunicipais e Áreas Metropolitanas”.