O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Águeda define prioridades para os próximos 10 anos.
Este documento estratégico aponta a realização de 46 ações que congregam um investimento global de cerca de 90 milhões de euros, 58% dos quais são passíveis de financiamento comunitário.
A implementação de medidas de acalmia de tráfego com estruturação de uma rede ciclável concelhia; expansão do sistema beÁgueda; melhoria das condições de acessibilidade no Transporte Público; requalificação da Linha do Vouga; implementação de zonas 30 e de coexistência nos principais aglomerados do concelho e a construção de ligações em falta da rede viária estruturante são as principais ações a concretizar.
A autarquia diz que será realizado um estudo com vista à otimização da oferta da rede da Busway em Águeda, a melhoria da oferta do serviço da MobeÁgueda (transporte a pedido) e a implementação de uma plataforma tecnológica de gestão dos serviços públicos.
O PMUS aborda ainda a requalificação da Linha do Vouga, criando as condições para o reforço da oferta.
Destaca-se a construção de três novos apeadeiros (Alagoa, Ninho de Águia e Jafafe) com o objetivo de garantir o aumento da cobertura territorial desta infraestrutura, que é a única via de bitola estreita em funcionamento em Portugal.
O PMUS aponta a necessidade de construção de ligações em falta da rede viária estruturante.
Das ligações intermunicipais, inclui a segunda fase da EN333 ligando o IC2 ao concelho de Oliveira do Bairro e a nova ligação Aveiro-Águeda, criando uma variante à EN230.
É proposto a construção da Via de Cintura Externa, que facilitará a ligação da EN1 à Zona Industrial da Giesteira e ao Parque Empresarial do Casarão, mas também a Assequins; bem como a Variante de Aguada de Cima, estabelecendo uma nova ligação entre a EM 606-2 e o Parque Empresarial do Casarão, e a ligação Carvalhal – A25, conhecida como Variante do Soutelo, facilitando a ligação de Macinhata do Vouga a esta via da rede nacional.
O Plano foi aprovado pelo Executivo e pela Assembleia Municipal e é classificado como documento “ambicioso”.
“Aponta as metas e os investimentos prioritários a realizar na próxima década e que certamente irão melhorar as condições de vida das nossas populações, garantindo um futuro mais saudável e eficiente, onde o desenvolvimento urbano coexiste de forma harmoniosa com a criação de espaços seguros de fruição pública”, defendeu Edson Santos.