A Direção Regional do PCP reclama medidas ao Governo para reduzir a precariedade laboral e diz que o quadro encontrado em empresas na região de Aveiro confirma a necessidade de alterar o sistema.
Uma delegação do PCP esteve em contacto com as trabalhadoras de uma empresa de confeções, em Oliveira do Bairro, na campanha do PCP "Valorizar os trabalhadores, mais força ao PCP!" salientando que escolheu uma indústria que emprega muitas mulheres em que o trabalho não é valorizado.
Segundo o PCP as trabalhadoras são dispensadas quando atingem o limite permitido por lei, para darem lugar a novas trabalhadoras então recrutadas para as mesmas funções. “Ou seja, pela prática fica demonstrado que estes postos de trabalho são permanentes, pelo que devem ter contratos efetivos”.O PCP refere que é mais um caso em que as trabalhadores fazem horas extraordinárias para poderem entregar as encomendas a tempo e horas mas em que o salário mínimo é regra.
O quadro relatado pelo Partido Comunista assemelha-se a outros já relatados em que o desgaste físico e psicológico tem peso relevante num quadro laboral que o PCP diz ser necessário alterar para “acabar com a precariedade” fazendo a defesa do “aumento dos salários” como sinal de “respeito pelos dos trabalhadores” mas também como “alavanca para o desenvolvimento social e económico do país”.