PCP diz que na empresa Kirchhoff de Ovar mantêm-se a precariedade.

Uma delegação de Ovar do PCP, no contexto da Campanha 'Valorizar os Trabalhadores – Dar mais Força ao PCP', contactaram com os trabalhadores da Kirchhoff, empresa multinacional Alemã, sediada há 25 anos em Ovar, do sector de produção de componentes para a Indústria Automóvel. Segundo os comunistas "foi possível constatar as verdadeiras injustiças com que diariamente são confrontados a maioria dos mais 400 trabalhadores que produzem nesta empresa". A empresa "vai mantendo a sua mão-de-obra fundamentalmente jovem, constantemente recrutada através de empresas de aluguer de mão-de-obra, para as quais estes trabalhadores não trabalham, mas que na realidade no final de cada mês estas empresas ficam com uma parte dos seus salários" é referido em comunicado. "É com este flagelo social que se deparam os trabalhadores da Kirchhoff, que ao longo dos anos esta empresa recorrendo às empresas de aluguer de mão-de-obra, vai mantendo a precariedade dos postos de trabalho através de baixos salários, a utilização do banco de horas e contratos de baixa duração (1 a 3 meses). Estes e muitos outros atropelos estão em confronto com os direitos consagrados no código de trabalho", denunciam.