O PCP assume-se contra o encerramento de balcões da CGD no distrito de Aveiro e adianta que a sede da Caixa na cidade dos canais vai encerrar.
Um quadro que anuncia mais um choque entre as políticas do Governo PS e os partidos que suportam a maioria Parlamentar.
Esta decisão merece a “mais firme” oposição do PCP, uma vez que “contraria os interesses das populações e das empresas (particularmente das micro, pequenas e médias), conduzindo à supressão de diversos postos de trabalho e apenas contribuindo para colocar mais pressão e congestionar os restantes balcões”.
Entre os balcões na calha para encerrar, encontra-se inclusive o edifício sede da CGD em Aveiro, que segundo o PCP poderá vir a ser transformado em unidade hoteleira. Os trabalhadores já serão conhecedores da decisão e estarão em trânsito para outros balcões.
Na lista estão ainda os balcões da Universidade de Aveiro, Avanca (Estarreja), Nogueira do Cravo (Oliveira de Azeméis) e Rio Meão (Santa Maria da Feira).
“O PCP rejeita quaisquer critérios economicistas na administração de uma entidade pública como a CGD. Porém, neste caso, é ainda mais grave pois estes critérios não podem ser aplicados, por se tratar de áreas densamente povoadas, com relevante actividade económica. Torna-se evidente que o que está em causa é uma política de desmembramento e desvalorização da CGD, numa autêntica operação de gestão danosa, para não dizer eivada de objectivos que pretendem retirar a CGD da esfera pública”.