Os Partidos políticos com assento na Assembleia Municipal de Aveiro (AMA) olham com surpresa para as mudanças na Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Referem as questões do financiamento como "relevantes" para se perceber o que se pretende do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dizem que "é necessário avaliar políticas e trabalhar em continuidade".
Ernesto Oliveira, do BE, considera que as 'políticas de saúde' são o calcanhar de aquiles do Governo. "Houve um melhoramento dascondições de vida desde que o PS é Governo mas no SNS, em Aveiro, falhou muito com listas de espera grandes e macas nos corredores do Hospital e a Concelhia do PS não tem a noção deste problema dando desculpas estranhas", disse.
O socialista Mário Costa, em representação da Concelhia do PS de Aveiro no programa 'Canal Central' defendeu a opção do Governo e desvalorizou as críticas do BE. (com áudio)
Manuel Prior, do PSD, defende o 'legado' de Aurélio Rodrigues e diz que "foi a melhor administração dos últimos trinta anos". (com áudio)
O PP quer dar o benefício da dúvida. É "esperar para ver", referiu Carlos Anileiro. (com áudio)
Filipe Guerra, do PCP, considera que mais importante do que as mudanças é "perceber as orientações políticas". "Tem tudo a ver com um problema de fundo que ultrapassa a Administração do CHBV. É uma questão nacional para suprir todas as carências a nível nacional".
Rui Alvarenga, do PAN, admite que a rotação "é importante" mas os 'ciclos de trabalho' "devem ser consequentes", sublinhou, no debate no programa 'Canal Central' na Terra Nova.