Os Partidos da oposição com assento na Assembleia Municipal de Ílhavo dizem que a Câmara de Ílhavo só pode falar de surpresa nos dados do relatório da organização Mundial de Saúde, a propósito da qualidade do ar na cidade de Ílhavo, porque "nunca deu atenção aos dados" da estação Medidora da EB2,3 de Ílhavo.
Kevin Tavares, do BE, lembra que para se atacar um problema é necessário admiti-lo e considera que a autarquia sempre teve dificuldade em assumir essa condição. "Se foi lançado o alerta é porque há perigo real. Encaro a informação como um aviso sério", referiu na Terra Nova.
Os partidos de esquerda defendem uma maior aposta nas circulares externas e na criação de acessos aos aglomerados urbanos em áreas onde as vias são apenas pontos de passagem, aposta na criação de pistas para bicicletas e modos suaves de deslocação. Admitem que não é possível controlar todos os fatores e que haverá sempre dias em que a qualidade do ar não será a melhor mas apelam ao esforço pela correção do que é possível corrigir.
João Alberto Roque, do PS, reconhecido também como dirigente da Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré, lembra que este é um processo com largos anos que mereceu avisos de cidadãos e instituições sem que fossem "dados ouvidos" a essas vozes de alerta. (com áudio)
José Ângelo, do PCP, lembra que um dos problemas poderá residir no regresso do tráfego às vias nacionais depois da introdução de portagens nas SCUT. Admite que Ílhavo "poderá ter condições que favorecem concentrações de partículas".
Momentos do debate político no programa “Discurso Direto” com as ausências de PSD e PP na mesa da discussão na emissão de Rádio.