Oliveira do Bairro conclui mais uma etapa na limpeza de terrenos contíguos a zonas industriais.
Terminaram no passado mês de janeiro as ações de limpeza de terrenos junto às zonas industriais e em alguns troços da rede viária do Concelho, numa área de, aproximadamente, 95 hectares, promovidas pela Câmara Municipal de Oliveira do Bairro.
Os trabalhos decorreram na Zona Industrial do Silveiro, Zona Industrial de Oiã, troço rodoviário que liga Águas Boas a Vila Nova, Zona Industrial da Palhaça, Bustos, Rua da APALB, Zona Industrial de Vila Verde, troços entre Lavandeira e Serena e entre Montelongo e Passadouro e as zonas nascente e poente da Zona Industrial de Oliveira do Bairro.
Os trabalhos de gestão de combustível foram efetuados, de acordo com a legislação em vigor, numa faixa com largura de 100m na área envolvente aos polígonos industriais e de uma faixa de 10m de cada um dos lados da rede viária, procedendo-se ao corte do mato, ao distanciamento mínimo de 5m entre as copas das árvores e dos arbustos e as edificações, ao afastamento entre as copas de 10m, no caso do pinheiro bravo e eucalipto, e 4m nas outras espécies florestais, bem como à desramação de 50% da altura da árvore até que esta atinja os 8m.
Ainda no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, a autarquia de Oliveira do Bairro vai promover, durante o mês de fevereiro, quatro sessões de sensibilização sobre “Faixas de Gestão de Combustível e Uso do Fogo”, que vão decorrer nos dias 19, no edifício da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa, em Bustos, no dia 21, na Sala da Assembleia de Freguesia da Palhaça (edifício da antiga Escola Primária), no dia 26, no auditório do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro, e no dia 28, na Junta de Freguesia de Oiã, sempre às 18h30.
De acordo com Jorge Pato, Vice-Presidente da autarquia, os trabalhos foram realizados “no âmbito do nosso Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios e da legislação em vigor referente ao Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, tendo contado com a colaboração da grande maioria dos proprietários e administradores dos terrenos, que compreenderam a importância de defendermos o nosso património florestal e aumentarmos a proteção e segurança de pessoas e bens, nomeadamente de habitações e empresas”.