O candidato do movimento independente “Unir para fazer” à Assembleia Municipal de Ílhavo afirma que a política em Ílhavo vai mudar depois das eleições de 2021.
José Pinto Reis apresentou-se como candidato do Movimento liderado por João Campolargo e deixou confiança na renovação parlamentar em Ílhavo com novos atores (com áudio).
“O panorama autárquico após as eleições de setembro não será mais o mesmo, o poder não estará divido entre dois, existirão mais elementos. Será muito difícil que se constituam maiorias de um só partido, monocromáticas. Nós achamos que isso é positivo, nos achamos que Ílhavo ficará a ganhar. Acho que a assembleia Municipal é o palco dessa participação democrática, é necessário respeitar os eleitores e os eleitos”.
Com passado na família socialista, o cabeça de lista do movimento independente retoma, desta forma, a participação na cena política (com áudio).
“Muitas pessoas não se identificam com os grandes partidos nacionais, por isso é importante que nos apresentemos como alternativa a todos aqueles que não se revêm nem com a extrema esquerda nem com a extrema direita. O movimento Unir para Fazer, liderado pelo João Campolargo, tem esse objetivo. Tem também o objetivo de democratizar a gestão pública. É necessário acolher as propostas com base nos seus méritos e nos seus deméritos e não com base na filiação dos proponentes. O nosso compromisso é avaliar as propostas de todos. Não estamos sujeitos a lógicas partidárias nacionais. Somos pelo concelho, somos por Ílhavo.”
José Pinto Reis tem 49 anos, nasceu na Gafanha da Nazaré e reside em Ílhavo. É licenciado em Gestão, tendo acumulado experiência na administração e gestão de empresas, a nível nacional e internacional, nos últimos 20 anos.
Manteve sempre uma ligação próxima com a comunidade e o associativismo local. É sócio-fundador da ADIG (Gafanha da Nazaré), foi vice-presidente do Grupo Desportivo da Gafanha (1994) e colaborou no lançamento da Rádio Terra Nova.
“Sou candidato porque gosto de intervir na discussão democrática. Sou candidato também pelos meus pais, e todos os da sua geração, que me transmitiram os valores e os princípios que tenho. Acho que é responsabilidade de todos combater à abstenção e o populismo”.
João Campolargo, líder do movimento, espera mobilizar os cidadãos para o ato eleitoral (com áudio)