A concelhia Social Democrata de Ílhavo sai em defesa do executivo municipal e questiona a “coerência” do PS por ter votado contra Plano e Orçamento, por aprovar boa parte das medidas no seio do Executivo ao longo do ano e optar pela abstenção na apreciação às contas de 2016.
Carlos António Rocha afirma que são três posições diferentes “forçadas” pelos resultados e que deixam o PSD "orgulhoso" do trabalho desenvolvido e o PS de Ílhavo "isolado, sem mais ninguém a votar a seu lado na Assembleia Municipal no passado dia 20 de abril de 2017".
"É por tal facto que depois de muito ruído e demagogia no âmbito do debate do Relatório e Contas, que na hora da votação, através da sua abstenção, legitimaram as opções políticas tomadas e levadas a efeito pelo Executivo Camarário, depois de terem votado contra as Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2016. Afinal de contas onde está a coerência e credibilidade deste PS? No documento do Plano e Orçamento/2016, vota contra, durante a sua execução vota sempre a favor e por fim no Relatório e Contas do mesmo documento abstêm-se”.
Passa em revista as contas para concluir que 2016 foi o “melhor ano de sempre”, com recorde de receita, redução de dívida bancária e saldo positivo. Lembra que perspetiva fechar o mandato com redução da dívida bancária na casa dos 50% em quatro anos.
Os Socialistas questionam um discurso que faz tábua rasa das responsabilidades na herança protagonizada por Fernando Caçoilo enquanto vice de Ribau Esteves. Dizem que não é possível reclamar louros na redução da dívida e, ao mesmo tempo, esquecer a "origem" dessa dívida.
A estrutura que representa os Sociais Democratas vê vozes “desconexas” do lado do Partido Socialista e vê “desnorte” no PS a “pegar onde não deve”.
“Os Excelentes resultados obtidos, revelam que os níveis de execução financeira e operacional atingidos, foram os melhores de sempre na nossa Câmara Municipal. Com um nível de investimento consistente, de grande exigência e rigor nos domínios do Ambiente, da Educação, da Juventude, da Ação Social, da Cultura, do Turismo, da Mobilidade, entre outros. Estes aspetos, tem sido o pilar fundamental do desenvolvimento integrado e sobretudo sustentado do Município, sem comprometer as gerações vindouras”, conclui Carlos Rocha.
O investimento público em projetos nas quatro freguesias do concelho e o apoio às instituições do Município são apontados como garantia de “construção de um território mais afirmativo, solidário e próspero, visando um maior crescimento económico e de conforto social”.