Ribau Esteves considera que a nova legislação que proíbe o abate de animais é “insensata” não resolvendo o problema dos animais abandonados. Admite o aumento de custos com a operação de manutenção e lembra que os canis "não são elásticos". A nova legislação tem a chancela da maioria Parlamentar de Esquerda e, para o autarca, os encargos vão aumentar com a permanência de animais em canil. O autarca teme que o canil não assegure os cuidados necessários entrando rapidamente em saturação "criando novos problemas". A CIRA e a Câmara "vão conferir base operacional". Os canis "não são elásticos". O problema dos cães vadios "não se resolve com canis", sublinhou, adiantando que "tem de se 'produzir' menos cães vadios", referiu. (com áudio)

O tema foi levado à reunião de Câmara pelo Partido Socialista (PS) que quer saber como vai a Câmara cumprir a legislação sem o novo canil intermunicipal pronto para acolher animais. O novo equipamento está em fase de estudo e vai seguir para a fase de projeto com instalação prevista próximo dos serviços urbanos em Taboeira. Manuel Sousa espera que seja possível "responder ou encontrar soluções" que permitam articular respostas.

A Câmara de Ílhavo acabou com os protocolos estabelecidos para a recolha de animais de municípios como Vagos, Oliveira do Bairro, Aveiro e Sever do Vouga, numa medida de ajustamento à nova legislação.

As novas leis implicam obras de modernização, novas medidas de gestão que privilegiam a estadia e a adoção de animais em detrimento do abate.