O Ministro do Ambiente assiste esta quinta-feira, na Figueira da Foz, à apresentação dos resultados do “Estudo de viabilidade da transposição aluvionar das Barras de Aveiro e da Figueira da Foz”.
Trata-se de um sistema Bypass que procura garantir a transposição de sedimentos.
O “Estudo de viabilidade da transposição aluvionar das Barras de Aveiro e da Figueira da Foz”, desenvolvido pelo consórcio Universidade de Aveiro-R5 e a Consulting Engineers, com um custo de 232 mil euros, teve por objetivo fazer a avaliação das componentes técnica e económica de soluções de transposição, incluindo a avaliação custo-benefício.
Este estudo incluiu uma análise histórica da evolução das barras e troços adjacentes, antes e depois das intervenções de estabilização e avaliou as diversas soluções técnicas para suporte a uma tomada de decisão sobre a implementação de um sistema de transposição sedimentar costeiro, das barras de Aveiro e da Figueira da Foz.
Esse encontro decorre a partir das 10h30 no Pequeno Auditório do CAE (Auditório João César Monteiro).
Um pouco antes, às 10h00, o Ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro de Matos Fernandes vai visitar os trabalhos da Empreitada “Reforço De Emergência do Troço de Cordão Dunar a Sul do Esporão nº 5 da Cova Gala e entre o Esporão n.º 2 e o Esporão n.º 3”, que se iniciou no dia 27 de Julho, com um prazo de execução de 1 mês.
Na Figueira está a cumprir-se o reforço da estrutura de areias confinadas por fiadas alinhadas e sobrepostas de cilindros de geossintéticos, de modo a colmatar o desaparecimento de parte dos que foram instalados em 2019.
Efetuar-se-á, assim, o reforço do troço de cordão dunar a sul do esporão nº5 da Cova Gala e entre os esporões n.º 2 e n.º 3, com a reposição das areias aí existentes, de forma a garantir a segurança de pessoas e bens, na Praia da Cova Gala no Concelho da Figueira da Foz.
Esta intervenção é considerada relevante para a prossecução das políticas consagradas na Estratégia Nacional para a Gestão Integrada da Zona Costeira e para a necessidade de adaptação do território às alterações climáticas.
Tem como objetivo a proteção do litoral e das suas populações face a riscos, especialmente de erosão costeira.
O litoral aveirense figura como uma das áreas mais preocupantes do país quanto a erosão costeira.
Alterações climáticas e subida do nível da água do mar deixam esta área e a Figueira da Foz entre as zonas de preocupação no Roteiro Nacional para a Adaptação 2100.