O movimento independente Unir para Fazer assinala o terceiro aniversário da vitória nas autárquicas de 2021 considerando o mês de Setembro símbolo de uma "revolução democrática" que levou cidadãos independentes a unirem esforços para chegar ao poder na Câmara de Ílhavo mas também admitindo que nem tudo corre ao ritmo desejado para o mandato.
Pedro Cristo assinalou esse momento da vitória eleitoral, em 2021, e passou em revista três anos de poder municipal sob a liderança de João Campolargo.
Sublinha que a Democracia Ilhavense ganhou com a alternância democrática, com novos gestores camarários, com mesa de Assembleia plural formada por PSD e PS, com a valorização da voz do PS e o trabalho de oposição do PSD, e com mais cidadãos a tomarem a palavra em fóruns municipais.
A herança voltou a fazer parte do discurso do movimento que justifica os atrasos com a falta de projetos.
Cristo faz a defesa da maioria e diz que PSD ou PS não teriam feito melhor nas mesmas circunstâncias (com áudio)
Pedro Martins, do PS, diz que a democracia não começou com a eleição do movimento independente.
O vogal socialista assinala que, em várias décadas de poder, os últimos três anos foram aqueles em que mais queixas se ouviram por parte das Juntas de Freguesia sobre o exercício do poder camarário.
Admite que possa existir vontade mas acusa a maioria de agir com lentidão e sem capacidade de resposta em campos como o da habitação.
Sobre o debate político, criticou a falta de respostas do presidente da Câmara no âmbito da Assembleia Municipal e, admite, ao olhar para outras autarquias vizinhas, que Ílhavo está aquém do necessário e longe do prometido pelo movimento independente (com áudio)
Debate em Assembleia Municipal com balanço a três anos de mandato quando falta um ano para eleições autárquicas.