O PS de Ílhavo diz que falta ambição na estratégia local de habitação.
Sérgio Lopes elogia o facto do documento apresentar medidas de curto prazo para fazer face às necessidades urgentes de cerca de 150 agregados familiares mais carenciados mas diz que falta planear respostas aos problemas diagnosticados.
Com o mercado de arrendamento e de compra com preços cada vez mais elevados e com a classe média a sentir, ela própria dificuldades, o vereador da oposição queria medidas concretas junto do setor da construção.
O diagnóstico aponta para 3.600 habitações a necessitar de requalificação, 2.200 as que estão vagas e 2.800 sobrelotadas.Sérgio Lopes diz que faltam respostas para aqueles que “não podendo aceder ao que está disponível no mercado, não reúnem os critérios de elegibilidade para acesso à habitação social”.
O foco do PS está centrado na classe média e para o vereador da oposição só com “articulação com a iniciativa privada” vai ser possível responder aos problemas.
A habitação a custos controlados entra no discurso político em Ílhavo com o PS a sugerir o recurso às diversas fontes de financiamento existentes “sob pena de se perderem oportunidades de captação de investimento para o Município de Ílhavo”.
Quanto ao processo político, o PS diz que faltou debate na elaboração da proposta, auscultação prévia dos partidos da oposição, e elogiou o empenhamento da governação socialista nesta pasta pelos meios disponibilizados a que os municípios portugueses estão a dar atenção.
E lembra que à escala local as recentes eleições autárquicas colocaram em evidência um programa com medidas para fixar população.