A CDU defende políticas ativas de habitação no município de Ílhavo para ajudar a suportar os custos ou travar a sua subida dos preços a níveis incomportáveis.
No momento em que o tema entrou na esfera pública e no debate político, o PCP lembra que quase 60% do rendimento das famílias vai para a casa num quadro potenciado pela “especulação imobiliária”.
Quanto ao arrendamento, Portugal é dos países onde os valores crescem a maior velocidade, tendo subido cerca de 68% entre 2013 e 2018.
“Verifica-se existir uma desadequação dos valores despendidos com habitação em relação aos rendimentos reais das famílias” refere o PCP.
O Partido Comunista pede acordos com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana e diz que é indispensável a criação da Carta Municipal de Habitação, articulando-a com o Plano Director Municipal.
Espera que assuma o papel como "instrumento de gestão territorial", mobilizando os solos para "programas habitacionais públicos ou privados de renda condicionada", mobilizando o património habitacional público e incentivando à "mobilização do património privado devoluto para programas de arrendamento, em regimes de renda apoiada ou condicionada, entre outros aspectos".
“Ao mesmo tempo, é necessário promover e garantir melhores práticas na construção e reabilitação de edifícios”.
O PCP salienta como importante a identificação dos agregados familiares com restrições materiais no acesso à habitação ou à sua reabilitação, para poder intervir nestes casos.