O Partido Socialista de Ílhavo entende que Rui Dias não será novidade absoluta nas autárquicas e representa um passado do PSD ligado à autarquia.
Conhecida a escolha do candidato dos social democratas, registam-se as primeiras reações entre partidos e movimento independente.
A crítica mais direta é feita pelo PS.
Sérgio Lopes lembra que o nome não é desconhecido e tem um passado na concelhia do PSD e nos gabinetes da autarquia ao lado de Ribau Esteves e Fernando Caçoilo, nomeadamente na gestão jurídica.
O socialista diz, ainda, que os mesmos que recusaram essa candidatura, em 2021, quando se chegou a falar das bases de um acordo entre Rui Dias e João Campolargo, deveriam explicar a mudança de posições (com áudio)
Crítica do PS que não vê Rui Dias como novidade na cena política.
Já o Chega admite que o PSD aposta num nome forte capaz de captar eleitores em diferentes quadrantes políticos.
Sérgio Louro admite mesmo que o Chega possa ser penalizado pela entrada em cena de um nome reconhecido pelos diferentes setores da sociedade civil.
"Sim. Poderá ter influência nos resultados do Chega mas a democracia é assim. Cada organização procura arranjar projetos e pessoas que possam dar mais credibilidade ao Partido. O PSD tem vindo a fazer esse trabalho. Arranjaram um candidato com obra feita e conhecido. Diria que fizeram bom trabalho".
Rui Rufino, do movimento independente “Unir para Fazer”, não comenta os nomes das candidaturas alternativas e não perspectiva alianças com partidos.
Defende que há muitos rumores no ar mas, para o coordenador autárquico do Movimento, as cartas estão a ser colocadas em cima da mesa com transparência.
O projeto liderado por João Campolargo prepara-se para ir a votos sem receio das restantes candidaturas (com áudio)
Flor Agostinho, do PSD, diz que há sinais de agitação nos meios políticos.
Os rumores sobre alianças e o anúncio de obras nas últimas semanas mostram que há urgência em mostrar serviço.
Diz ainda que o anúncio da candidatura de Rui Dias é sinal claro da aposta em figura "conhecedora" da vida autárquica e da sociedade civil e uma forma de estancar o assédio a eventuais candidatos autárquicos (com áudio).
O debate no programa Discurso Direto com as eleições autárquicas em pano de fundo.