Os partidos da oposição na Assembleia Municipal de Ílhavo continuam a criticar a forma como o Município de Ílhavo está a ser gerido de 18 meses depois da tomada de posse dizem não ter ainda sinais de uma nova governação.
PSD, PS e Chega apresentam uma visão crítica sob a forma de aviso para o que dizem ser “sinais” de desconforto da sociedade civil.
No rescaldo de uma semana marcada por troca de acusações a propósito da transição de poder e da falta de respostas para dossiês tidos como relevantes, os Partidos Políticos pedem reação ao movimento independente “Unir para fazer” acusado de estar a “desunir”.
Sérgio Louro, do Chega, disse no programa “Discurso Direto” que só ouvindo e percebendo o que se está a transmitir será possível mudar de rumo.
“O executivo tem que ter capacidade de ouvir e traçar nova estratégia, novo rumo. 18 meses já se foram. Não sei quando é que querem implementar o que quer que seja. Já vamos quase a meio do mandato e assim não vão lá”.
O Partido Socialista afirma que os acordos com as Juntas de Freguesia, aprovados na semana passada, são o espelho da governação e deixam o movimento “mal na fotografia”.
Sob a liderança de um ex-presidente de Junta, dizem que a Câmara presidida por João Campolargo acaba por tirar poder de investimento às Juntas (com áudio)
Fátima Teles, do PSD, criticada pelo movimento por servir de mensageira aos recados dos autarcas de freguesia, diz que atacar o mensageiro e esquecer as mensagens pode ser um mau princípio para a maioria.
A dirigente política, vereadora no executivo, diz que há cada vez mais sinais de descontentamento que é preciso saber escutar (com áudio)
Rui Rufino, do movimento “Unir para Fazer” rebate as críticas e reafirma que foi intenção manter parte do que vinha do passado e lançar as bases de uma nova política.
Assegura que os sinais da governação vão estar bem presentes até final do mandato (com áudio)