João Campolargo assinala o segundo aniversário da tomada de posse do executivo independente em Ílhavo e defende os dois anos como afirmação de uma política que combina reabilitação e sustentabilidade financeira.
Eleito para a liderança da Câmara de Ílhavo em 2021, o autarca que encabeçou o movimento “Unir para Fazer” apresenta como marcas a manutenção da trajetória de redução da dívida da autarquia que ronda os 3,3 milhões de euros, contra 4,3 milhões de euros em 2021, ano em que se iniciou este mandato.
O autarca diz que esse esforço não se esgota na redução da dívida e relembra que que há 94 milhões de euros previstos para investimentos em várias áreas, como a educação, a saúde, as infraestruturas, o urbanismo e o ambiente.
Em nota publicada esta quarta-feira, dia em que assinala o segundo aniversário da tomada de posse, Campolargo defende o exercício sublinhando que “reduz dívida, requalifica equipamentos e planeia novos investimentos”.
“Sumariamente, os equipamentos municipais foram requalificados, o espaço público foi melhorado, a higiene urbana foi reforçada, a educação e a maior idade foram mais valorizados, a vivência em comunidade aumentou, o território passou a ser mais sustentável e a participação cívica aumentou, com os munícipes a serem chamados, pela primeira vez, a participar na decisão sobre os investimentos do Município, através do lançamento do primeiro Orçamento Participativo”, refere nota da autarquia.
No campo dos investimentos destaca as obras previstas no edifício municipal para reforçar a capacidade de resposta na descentralização das competências da área Social, o desenvolvimento da Estratégia Local de Habitação, os 800 mil euros investidos na requalificação das escolas e os 15 milhões de euros previstos para obras de requalificação da Escola Básica Professor Fernando Martins, na Gafanha da Nazaré, na Escola Básica José Ferreira Pinto Basto e na Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes.
A autarquia espera que as obras possam seguir para o terreno até final do ano.
Afirma ter investido cerca de 4 milhões na requalificação de vários edifícios e equipamentos municipais e anuncia, para breve, o arranque dos projetos de reabilitação e ampliação dos Centros de Saúde da Gafanha da Nazaré e de Ílhavo com obras na ordem dos 4,2 milhões de euros.
Na relação com as associações destaca os 2.8 milhões de euros repartidos por 87 associações e no desenvolvimento económico fala na criação do Diretório Empresarial que pretende mapear, valorizar e fomentar o crescimento do tecido empresarial do Município.
Assume a aposta na realização de encontros periódicos com empresários como forma de fortalecer as relações institucionais e distingue o turismo como uma das apostas mais seguras marcadas pela criação de novos eventos (Festa do Pão e o Festival “Vamos aos Cricos”).
Num dos temas mais debatidos nos primeiros dois anos de mandato, pelas mudanças na liderança do projeto cultural 23 Milhas, a maioria independente vê sucesso mesmo sem diretor artístico.
Realça a classificação da Casa da Cultura de Ílhavo com a pontuação mais alta dos espaços culturais apoiados pela Direção-Geral das Artes, no âmbito da primeira edição do Concurso de Apoio à Programação da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, tendo sido distinguida pela “inovação, originalidade e diversidade” da programação em diversas áreas.
A relação com as freguesias que tem merecido reparos de diferentes setores da vida política fica marcada por “promessas” e uma obra que está em curso (requalificação do Centro Cívico da Gafanha do Carmo).
Para a Gafanha da Nzaaré que reclamou recentemente a urgência de várias intervenções anuncia a elaboração de um estudo estratégico para centro, “um masterplan, que pondere novas dinâmicas no território”.
Estuda a reabilitação da envolvente desde a Igreja Matriz, a Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, cemitério, até à Fábrica das Ideias.