A Câmara de Ílhavo demarca-se dos problemas com a vacinação, nos fins de semana de maior afluxo, e diz que o agrupamento de centros de saúde recusou as alternativas apresentadas pela autarquia.
Nos fins de semana de maior procura, como nos dois últimos dedicados à vacinação de jovens, as filas e a aglomeração de gente nas instalações do centro de saúde de Ílhavo fizeram notar a exiguidade do espaço.
A autarquia afirma ter recebido queixas de Munícipes sobre a forma como tem decorrido o processo de vacinação no Centro de Saúde de Ílhavo, nomeadamente quanto à logística e condições de acolhimento.
Lembra que se trata de “procedimento nacional” e da “inteira responsabilidade do Governo e do Ministério da Saúde” e que no arranque do processo de vacinação da população, apresentou ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Vouga, um conjunto de equipamentos municipais disponíveis para acolher esses procedimentos.
A Casa da Cultura de Ílhavo esteve entre os espaços sugeridos e foi colocado à consideração na reunião de trabalho entre a Autarquia, a Delegada de Saúde e outros técnicos de Saúde.
Em nota divulgada esta segunda-feira, a Câmara de Ílhavo diz que “além da disponibilização de espaços municipais”, afirmou disponibilidade para ser “parceira ativa em toda a dinâmica e logística da Vacinação”.
O ACES Baixo Vouga terá declinado esse argumentando que o Centro de Saúde de Ílhavo “era suficiente e adequado”, com todas as “condições para dar resposta às necessidades locais do processo de vacinação”, não sendo, por isso, necessário apoio da Autarquia.
A estrutura liderada por Fernando Caçoilo elogia os profissionais de saúde, “lamenta” os “incómodos e transtornos verificados no processo” e mantém “disponibilidade para encontrar soluções que minimizem os constrangimentos indicados pelos cidadãos”.