A Câmara de Ílhavo assinou, na sexta-feira passada, um acordo coletivo com três sindicatos que atribui aos colaboradores da autarquia 25 dias de férias e a dispensa do serviço em datas simbólicas, como o dia de aniversário ou o falecimento de um familiar em terceiro grau.
O acordo assinado com o STAL (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins), o SITOPAS (Sindicato Independente dos Trabalhadores de Organismos Públicos e Apoio Social) e o STFPC (Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro) determina que, ao período normal de férias de 22 dias úteis acrescem três dias, por obtenção de uma menção positiva na avaliação de desempenho, referente ao ciclo avaliativo anterior.
O mesmo acordo estabelece, também, o direito a dispensa do serviço, sem perda de remuneração, no seu dia de aniversário e no dia de funeral de um familiar na linha colateral em terceiro grau (tia ou tio, sobrinha ou sobrinho).
Os colaboradores têm também dispensa na doação de sangue, no feriado municipal e na terça-feira de Carnaval.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, João Campolargo, o acordo traduz “o foco desta governação nas pessoas”. “Valorizar os recursos humanos da Câmara Municipal é uma das nossas metas, porque acreditamos que quanto mais envolvidos e comprometidos estiverem, mais a comunidade beneficia de serviços municipais com a máxima abertura, disponibilidade, transparência e zelo”.
O autarca assegura que essa política é para manter com aposta na modernização e digitalização dos serviços municipais e na desconcentração e agilização dos mesmos.
“Os municípios vivem um momento histórico com a integração de novas competências na gestão de serviços públicos, trazendo novas e grandes exigências aos seus recursos humanos, por isso mais do que nunca é preciso valorizar e incentivar os nossos colaboradores municipais, pois são determinantes no desenvolvimento da qualidade de vida dos nossos munícipes, bem como no progresso económico, social e cultural do nosso território”, afirma João Campolargo.