É o contra-ataque da maioria que governa a Câmara de Ílhavo.
Com as posições extremadas e com polémica instalada depois de um fim de semana a discutir a transmissão online de insultos na abertura dos trabalhos de sexta, a autarquia reage com uma comunicação sobre a forma como o presidente da Assembleia Municipal preparou os trabalhos e orienta a equipa de apoio da Assembleia.
Acusa Paulo Pinto Santos de ter responsabilidade na falta de informação aos deputados municipais em dossiês cuja apreciação foi adiada para a sessão desta semana.
A estrutura liderada por João Campolargo afirma que os serviços da Câmara Municipal de Ílhavo “tomaram todas as diligências necessárias ao bom funcionamento dos trabalhos do órgão deliberativo municipal” e que “toda a documentação foi devidamente remetida aos serviços do núcleo de apoio, que bem os rececionou e que os tinha em sua posse”.
Relembra que esse núcleo de apoio desenvolve os trabalhos em conformidade com as indicações do Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Ílhavo, que é o responsável pela gestão da documentação, bem como pelo funcionamento desse núcleo.
Lamenta que o presidente da AMI atire responsabilidades para a funcionária de apoio e “tenha colocado em causa, publicamente, a competência técnica de uma funcionária da autarquia”.
Afirma que Paulo Pintos Santos “escolheu eximir-se das suas responsabilidades, colocando em causa o bom trabalho prestado pelo Núcleo de Apoio”.
Sublinha que a responsabilidade da receção e distribuição da documentação que sustenta a Ordem do Dia “é da inteira responsabilidade da Mesa da Assembleia e do seu Presidente” e que essa responsabilidade dever alargar-se também ao pedido de novos documentos “sempre que algo se encontre em falta".