O debate sobre o "Relatório do Estado do Ordenamento do Território (REOT) de Ílhavo" transformou-se em mais um acerto de contas com o passado e os méritos dos partidos e do movimento independente na gestão da autarquia.
A maioria independente diz ter conseguido no seu mandato o que já deveria estar em curso desde 2015 mas o PSD acusa a maioria de faltar à verdade defendendo que não existiam condições para esse esforço antes de 2022.
Margarida Alves defendeu a posição do anterior executivo liderado por Fernando Caçoilo.
Acusa a atual maioria de tentar criar um quadro que não bate certo com a realidade quando o Estado não tinha ainda criado condições em 2015 para fazer avançar o Reot (com áudio)
O PS questionou a falta de visibilidade desta etapa e sugeriu maior investimento na divulgação de mecanismos que podem ter influência nas estratégias de desenvolvimento.
Luís Leitão entende que sendo um documento “burocrático” tem importância para as gerações futuras e deveria ter merecido contributos e debate tal como se faz noutras áreas da governação.
O vogal do PS fala em “folclore” em torno de um documento que é base de trabalho na revisão das estratégias futuras do Município (com áudio)
Uma troca de argumentos sobre o timing e as obrigações dos executivos municipais na última década.
Pinto Reis, da bancada UpF, insiste que o executivo anterior não conseguiu cumprir num quadro em que o Estado central também falhou nas suas obrigações (com áudio)
Da maioria e da oposição notou-se concordância quanto à qualidade do trabalho técnico dos profissionais da autarquia.
Cumpridas todas as obrigações legais e decorridos 10 anos desde a última revisão do PDM, o Município de Ílhavo avança para novo processo de revisão salientando que muito tem mudado no território e que é hora de olhar com atenção para as “fortes dinâmicas do território” e “refletir sobre qual a direção estratégica”.