Os pescadores portugueses vão poder capturar mais 11,4% de pescado em águas nacionais, já a partir do próximo ano. O acordo foi alcançado em Bruxelas, e coloca o carapau como a espécie com maiores possibilidades de captura, tendo sido autorizada a pesca de 50.839 toneladas, seguindo-se o biqueirão (5.542 toneladas) e a pescada (3.097 toneladas).
A quota de bacalhau sobe 1%, para 2.497 toneladas, em águas do Canadá, geridas pela Organização de Pescas do Atlântico Noroeste e está proposto um corte de 14% na Noruega, para as 2.365 toneladas, que deverá ser compensado com a cedência de uma reserva de 25.000 toneladas da quota global de verdinho.
A quota de lagostim, um marisco com elevado valor comercial, sobe 26%, acima dos 20% inicialmente propostos pela Comissão Europeia, e a quota de pesca de raia mantém-se, quando inicialmente estava previsto um corte de 10%. Também no caso do tamboril, o corte de 19% foi suavizado para 14%.
A pescada é o 'stock' que mais desce, com um corte de 25% quando inicialmente estava proposto um corte de 61%, havendo ainda uma baixa de 1% nas capturas de areeiro em águas portuguesas.
A Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, declarou às estações de televisão em Bruxelas satisfação pela forma como foi possível equilibrar o esforço de pesca e a sustentabilidade (com áudio).