O presidente reeleito da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré assume que o cenário mais provável na freguesia é a consensualização de dossiês negociando com as forças representadas na Assembleia.
Carlos António Rocha ganhou com maioria mas perdeu a maioria absoluta.
Numa Assembleia com seis eleitos, contra três do PS e do Unir para Fazer e um do Chega, à maioria basta mais um voto para viabilizar a governação.
O autarca diz que acredita numa solução de consenso, caso a caso, sem estar preocupado com acordos de fundo entre forças políticas (com áudio)
Carlos António Rocha admite ajustamentos ao programa decorrentes da mudança na maioria camarária em Ílhavo.
Ainda assim avisa que há uma programação já trabalhada e nas mãos dos serviços da autarquia que deve merecer aposta dos novos “inquilinos” da autarquia.
E afirma-se tranquilo quanto à convivência com João Campolargo com quem partilhou pontos de vista na Associação Nacional de Freguesias.
Diz que a base de colaboração é positiva e pode alicerçar um trabalho conjunto mais facilitado (com áudio)
Carlos Rocha afastou-se, ainda, do discurso que alguns candidatos da anterior maioria PSD assumiram na hora da derrota.
Recusa falar de “ingratidão” e diz que o eleitorado tem sempre razão nas suas escolhas e que dentro de quatro anos é hora de nova avaliação.
A entrevista completa pode ser escutada em áudio numa semana que vai permitir ouvir os quatro autarcas de freguesia eleitos.