Os professores não aceitam a colocação nas mãos das autarquias dos processos de contratação de docentes.
A greve nacional decretada pelo Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P), fundado em 2018, mostrou o desagrado pelas alterações ao modelo de concurso de colocação de professores e as condições da carreira (salários, dificuldades na mudança de escalão, tempo de serviço congelado).
Um dos pontos que merece mais contestação é a criação de mapas intermunicipais e do conselho de diretores que passam a poder escolher os professores por “adequação de perfil".
Os docentes dizem que este é o primeiro passo para municipalizar a educação.
Mariana Sousa falou aos pais e alunos à porta da Escola Básica da Gafanha da Nazaré e vincou a oposição a esse modelo (com áudio)
Os docentes em greve estiveram à portas das escolas para vincar a sua posição e ao final do dia (18h) estarão em frente à Câmara Municipal de Ílhavo a pedir uma tomada de posição.
O protesto nacional começou na sexta-feira com greve por tempo indeterminado convocada pelo S.T.O.P que contesta as propostas de alteração aos concursos e exige respostas a problemas antigos da classe docente.
Este é um momento em que o Ministério da Educação negoceia com os sindicatos mas com divergências de fundo por parte das estruturas sindicais.
Na comunicaçãos aos pais, deixaram referência à importância de lutar pelo futuro da educação.
E aos alunos acentuaram a vertente de cidadnia de assumir essa luta (com áudio)
As famílias não escondem que se trata de uma situação de “incerteza” mas compreendem a visão dos docentes (com áudio)