“É preciso que os eurodeputados portugueses se unam na defesa dos interesses dos cidadãos nacionais e dos problemas que afectam a vida das pessoas”.
O cabeça de lista da Aliança às eleições europeias, de visita ao distrito de Aveiro, defendeu novas medias na política de pescas da União Europeia quanto à frota pesqueira de alto mar.
“Quando há barcos a recorrer a um pavilhão de outro país para poder pescar, é preciso perceber o que está mal e como se pode corrigir”, desabafou.
Na final da visita à Motofil, uma empresa sedeada em Ílhavo que exporta tecnologia de ponta, Paulo Sande reconheceu que “à semelhança do que acontece em todo o país, os empresários aqui também se queixam de abandono e excesso de burocracia, por parte do Estado e de entidades como o IAPMEI, o que revela um padrão que é preciso alterar”.
As preocupações sentidas na visita estenderam-se às questões ambientais. “A Ria de Aveiro, um ecossistema com uma riqueza e biodiversidade únicas, está sujeita a uma pressão poluidora enorme, por isso, há que consciencializar as empresas, populações e as entidades públicas competentes para este facto e encontrar soluções”.
Ao deixar o distrito de Aveiro, Paulo Sande que recentemente suspendeu as funções de Consultor do Presidente da República para encabeçar a lista da Aliança às europeias, mostrou-se ainda preocupado com a situação das Minas do Pejão, a arderem há mais de um ano na sequência dos grandes incêndios ocorridos na região. “É um tema complicado de que não se fala no país”, concluiu.
Em mais esta etapa de pré-campanha pelo país, Paulo Sande visitou a IPSS os Pioneiros, onde confirmou, uma vez mais, os dois principais lamentos daquelas que são a cola que une o tecido social do país: “a dificuldade em contratar recurso humanos competentes e o sub-financiamento do Estado”.