O PS de Estarreja retoma o tema da aquisição de um pavilhão para servir de base aos armazéns da autarquia e diz que, na solução apresentada pela oposição e que a maioria recusou, por não ter dimensão suficiente, foi encontrar uma lixeira a céu aberto.
A propósito da questão da aquisição do Pavilhão "Carlos Santos" e pelo facto do Presidente ter dito que o terreno do matadouro é mais pequeno, o PS foi ao local verificar as condições do espaço que defendia como alternativa mais económica por ser propriedade da autarquia
Aí diz ter encontrado uma lixeira.
“No tempo em que o Dr. Vladimiro Silva foi presidente da Câmara, a autarquia conseguiu selar, sem custos, o Aterro do Fojo, onde hoje os bombeiros têm o seu campo de treino. Mais de 20 anos depois, a Coligação permite que, em terrenos da câmara, haja lixeira e aterro, de forma descontrolada, ao nível de um país subdesenvolvido. Quem é o responsável por isto? Onde está a fiscalização? O que diz sobre esta matéria o Departamento de Ambiente da autarquia? Nunca lá vai ninguém da câmara, durante anos, ao ponto de deixar crescer um aterro de dimensões consideráveis às portas da cidade? Nós, se fossemos presidente de câmara ou vereadores do setor do ambiente, o mínimo que faríamos perante uma situação destas era demitirmo-nos”, declaram os vereadores do PS a propósito da situação encontrada
A autarquia esclarece que se trata de “descargas clandestinas e não qualquer aterro ou lixeira”.
Adianta que é uma situação “sob análise dos serviços” de forma a que se consiga resolver o assunto “com a maior brevidade possível”.