A Chefe da Representação da Comissão Europeia gostaria que os cidadãos europeus tivessem outra imagem das instituições europeias e diz que Troika passou a significar algo que não está relacionado com a natureza do projeto Europeu.
Sofia Colares Alves marcou presença no debate com os cidadãos da região sobre o futuro da União Europeia e a importância da sua dimensão social. Assume que há ainda incógnitas sobre esse papel que os países e a União podem desempenhar.
Falou da sua experiência em Chipre para explicar que a UE não funciona como uma entidade que "esmaga" povos mas uma entidade que assumiu erros num processo que representou uma novidade na sua gestão política (com áudio).
Ação no âmbito dos 60 anos do Tratado de Roma que refletiu sobre a vertente social da Europa. A dimensão social tem ficado em segundo plano atrás da vertente económica e os responsáveis assumem que há caminho a percorrer. Segundo Sofia Alves, essa vertente social e a dimensão informativa sobre o projeto europeu exigem maior presença nas escolas.
“Quem dera que as universidades e as escolas tivessem o conhecimento de base da UE e não se focassem apenas nas questões económicas. Tem muitos andares e era importante percorrer todos esses andares. Podíamos começar nas Universidades e ir por aí abaixo”.
Na Escola Profissional destacou a aplicação de fundos em projetos educativos. "Tive hoje o prazer de conhecer melhor os projetos da AEVA e da Escola Profissional de Aveiro na áreas da educação e da inclusão social. Um excelente exemplo do uso dos fundos da UE e das oportunidades que a UE disponibiliza para a mobilidade em prol da educação dos jovens. E debater a Europa com os jovens de Aveiro deixou-me inspirada por serem curiosos sobre os temas europeus. Tal motiva-me a continuar a tarefa de debater o futuro da Europa porque existe realmente muita curiosidade e a certeza de que somos já europeus e temos um caminho a continuar".