O presidente da Distrital do PSD sai em defesa de Luís Montenegro.
Emídio Sousa falou na cerimónia do 39º aniversário dos Trabalhadores Social-Democratas, ao jantar, em Vagos, para considerar que o líder do Partido está debaixo de ataque.
Referiu-se à recente entrevista do presidente do partido a uma estação de televisão em que um dos temas colocados foi os contratos da sociedade de advogados de que foi gestor com autarquias.
“Prepararam um ataque fulminante, pensavam que iam derruba-lo e o Luís saiu mais forte”, uma vez que “deu mostra de capacidade, liderança; foi atacado de todas as formas e feitios, mas resistiu, e, no fim, venceu”.
Para Emídio Sousa, quiseram “culpar o Luís [Montenegro] porque quando deixou de ser político, foi trabalhar”, dado que “para os socialistas isso é crime, pois devia ter ido para a TAP ou uma entidade reguladora”, até porque – sublinhou – “eles não percebem que, depois da política, há outras coisas, porque eles não têm competência para sair daquele círculo”.
“Se há coisa que não é justa, se há coisa que não é digna, é um trabalhador que trabalhe todos os dias não conseguir suportar a despesa da casa, do carro, diria, não conseguir ter uma vida digna”.
O presidente da distrital de Aveiro recordou, a esse propósito, que “desde a fundação, o nosso partido foi sempre do pequeno empresário, das pessoas que não se conformam com a pobreza, das pessoas que lutam, do que empreende, do trabalhador que quer ser sempre o melhor profissional”, para enfatizar que “hoje estamos cada vez mais perto, por força do socialismo que nos governa, de ser um país falhado”.