A Deputada do PSD Carla Rodrigues defendeu no plenário da Assembleia da República que o tempo dedicado ao combate à violência doméstica “será sempre pouco”. Falava durante a discussão de propostas de Lei do Governo e projetos de Lei do PCP e do BE sobre a matéria, destacando os diplomas da maioria pelo que dedicam à prevenção e à proteção e autonomização das vítimas.
“A violência doméstica é um fardo. É um fardo para as vítimas, que o carregam com sofrimento. É um fardo para a sociedade, porque nenhuma sociedade será suficientemente desenvolvida enquanto padecer deste drama. E é um fardo para os decisores políticos, sejam eles do Bloco, do PCP, do PSD, do CDS… Justiça seja feita, todos os partidos representados nesta casa têm-se empenhados no combate a este drama”, referiu.
Em relação à proteção e autonomização das vítimas, Carla Rodrigues destacou que “foi dada uma atenção especial a este aspeto, a esta nova fase da vítima, o recomeço”. Sublinhou, por outro lado, o programa 'A escola vai à Casa Abrigo', que disse ser “extraordinário, porque não fornece apenas abrigo, proteção, acolhimento, mas também instrução, ferramentas, novas armas para que a vítima regresse a uma nova vida, tenha uma nova esperança, uma nova oportunidade”. “A prioridade no acesso a ofertas de emprego é de elementar justiça. Prioridade, privacidade, emprego, formação profissional, enfim, uma vida nova para as vítimas”, concluiu.