O Secretário de Estado de Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel de Castro Neto, realçou a“aposta ganhadora que foi feita pelo Concelho, quando considerou que uma aposta estratégica no desenvolvimento sustentável, assente em valores ambientais e nos seus recursos naturais, podia de facto ter futuro”.
Miguel de Castro Neto, que abriu os trabalhos no Cine-Teatro local, não tem dúvidas que a aposta de Estarreja é “ganhadora. Nas nossas áreas classificadas conseguimos ter características únicas, diferenciadoras que podem valorizar cada um dos nossos territórios. Acreditamos que a sua valorização e proteção permite alavancar novos modelos de desenvolvimento económico que são capazes de reequilibrar assimetrias regionais, podendo tornar territórios de baixa densidade mais atrativos e empreendedores”.
Inserido no painel sobre o crescimento verde e as estratégias integradas de desenvolvimento, Diamantino Sabina apresentou as linhas mestras do Plano Estratégico de Desenvolvimento - Estarreja 2025, que integra um “plano estratégico específico para o Eco Parque” e alinha as potencialidades e especificidades locais com as prioridades nacionais e europeias do quadro comunitário 2020. “Queremos que esse nosso crescimento se paralelize com este quadro comunitário, que consigamos financiamento para os nossos projetos e sejamos uma marca do crescimento verde”, sustentou. Diamantino Sabina assume o compromisso verde. “Um dos nossos vetores principais é crescer sustentavelmente abraçando desafios ambientais para futuro”. De todo o modo, essa opção está “espelhada em várias ações desenvolvidas ao longo dos anos”.
Das apostas estratégicas do Município destaca-se o BioRia, que o Vice-presidente da Câmara municipal, Adolfo Vidal, caracterizou como sendo “catalisador do capital natural instalado no território” e um exemplo vivo de fonte de desenvolvimento económico.