Diferentes coletivos de Aveiro juntam-se para celebrar Abril na Cidade.
A um ano do cinquentenário da revolução de Abril de 1974, associações e cidadãos anunciam dias festivos.
O programa das Comemorações do 49º Aniversário do 25 de Abril arranca a 24 com jantar comemorativo do Dia da Liberdade no Hotel Imperial, seguindo-se às 21h30 o Baile das Capitãs nas instalações da Banda Amizade, no Largo do Conselheiro Queiroz.
No dia 25, das 10h às 18h30 há Artesanato na Praça; Mural com a participação do público (Dinamização do AveiroArte) e participação da Associação Pais em Rede.
A partir das 11 horas, há animação musical da Praça e depois das 15h festa de rua com diferentes espetáculos.
Locução de António Morais e de Aurora Cerqueira e atuações do Coral Polifónico de Aveiro (canto); Adelino Sobral (música); Full DanceStudio (dança); Jorge Duarte / Filipa Peres (música / dança); Poesia com o Grupo Poético de Aveiro; GENDA (dança); ACAPO (música); Alocução Comemorativa do 25 de Abril; Poesia pelo GPA; Rui Oliveira (música); GENDA (dança) e Tuna Universitária de Aveiro.
No encerramento será entoada a Grândola Vila Morena de Zeca Afonso (na foto).
O programa segue depois no dia 29 de Abril, às 18 horas, em concerto com Miguel Calhaz (dinamização do Núcleo AJA - Região de Aveiro – Salão da Banda Amizade) e no dia 13 de Maio com tertúlia poética na sede do Galitos “Os Direitos das Mulheres Floriram em Abril” (dinamização MDM-Aveiro).
A mensagem dos coletivos quer acentuar a importância de Abril e o respeito pelos valores da revolução.
“Abril fez-se para que todos possamos pegar na vida sem mandarins, seguir com autonomia, sem esquecer quem somos, porque somos, na grandeza de uma revolução que espantou o mundo, por não ter causado sangrentas perdas fratricidas – porque o valor da vida está acima de todos – e por ter vencido, pacificamente, um regime opressor que a ninguém ouvia. Comemorar Abril é comemorar a paz. Continuar a defender o primado da diplomacia, do diálogo e da negociação. Dizer, insistentemente, que chega de guerras. Apelar, sempre, aos valores maiores da cultura popular, onde a alegria de procurar a felicidade ocupa o seu principal lugar”.